Uma partida cheia de tradição e que pequenos detalhes seriam
fatores decisivos. Assim podemos qualificar o duelo entre Inglaterra e Itália
na tarde desse domingo. De um lado o forte setor defensivo inglês, do outro, a
exímia técnica italiana. Só por esses pontos poderíamos esperar um grande jogo.
E foi. A Inglaterra pressionada com a recente fase, que segundo Gerrard era
definida como “falta de sorte”, foi pressionada a partida inteira pelos
italianos, porém, a partida decidiu-se somente nos penais.
![]() |
Rooney agradece à torcida inglesa no estádio |
O primeiro tempo, assim como todo o jogo no tempo normal,
foi bem movimentado. De Rossi acertando a trave logo no terceiro minuto de
partida, dava amostras de como seria a Itália no jogo, um futebol consistente e
ofensivo, porém, ineficaz.
Se de um lado Hart (e a trave) salvavam, do outro, Buffon cumpria o mesmo papel. Tanto que no lance seguinte à bola na trave de De Rossi, o paredão italiano teve de fazer um verdadeiro milagre para evitar o que seria o gol de Johnson.
O lá e cá perdurou somente nos quinze minutos iniciais, o resto do primeiro tempo mostrou uma Itália que pressionava ainda mais, porém, não conseguia marcar. Isso sem contar, é claro, com o caminhão de gols que Balotelli perdia, fator que impulsionou o primeiro tempo,e o jogo, a terminar em 0 a 0.
O segundo tempo veio, equipes sem mudanças, jogo também. A Itália continuava pressionando a Inglaterra na defesa, Hart fazia milagres para não sofrer gols. A equipe de Roy Hodgson tentava ataques esporádicos, em vão, e continuando acuada em seu campo defensivo, restava apenas confiar nas defesas do arqueiro do Manchester City, que se garantia, diga-se de passagem.
E o tempo normal chegou ao fim, quando Pedro Proença, árbitro da partida, apitou, víamos a Itália deter quase 65% da posse de bola no jogo e ter dado 25 chutes (contra nove, da Inglaterra).
A prorrogação veio, pernas cansadas não davam continuidade ao ritmo alucinante que se via no tempo normal. Mesmo com o cansaço, a Itália conseguiu fazer o que não fez o jogo todo, mandar a bola para as redes, e foi com Nocerino, aos nove minutos, porém nada valia a essa altura. A arbitragem marcou, corretamente, o impedimento na jogada de Diamanti, autor do cruzamento para Nocerino.
Fim de bola rolando! Tudo se decidira na bola parada, logo, nos penais. Vale atentar que a Itália deteve de 64% de posse de bola durante os 120 minutos de bola rolando e chutou ao gol por 35 vezes, contra 9 da Inglaterra (que sublinhemos, não chutou durante a prorrogação).
![]() |
Diamanti comemora penal que classificou a Itália |
Vieram os penais, a Inglaterra conseguiu, finalmente, chutar
no gol, porém, também não foi feliz. Errando duas cobranças e sem contar com a
ajuda de quem salvou durante o tempo normal, Joe Hart, a Inglaterra teve sua
eliminação decretada. Young e Ashley Cole erraram as cobranças pelo lado
inglês, enquanto pela Itália, apenas Montolivo errou. No final, a Itália se
classificou com 4 a 2 nas cobranças, ressaltando a acertada cobrança com “cavadinha”
de Pirlo.
O que resta? Para a Inglaterra, apenas voltar para casa. Já
a Itália, enfrentará a Alemanha (país que foi palco de seu último título mundial,
em 2006), na quinta-feira, 28, em Varsóvia.
Pirlo brincou no penal kkkkk
ResponderExcluirInglaterra muito defensiva,mas que a Itália que pela históri sempre se destacou na marcação.
abraços
RIMAS DO PRETO