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Entrevista: Alexandre Oliveira (ESPN)

Fale um pouco sobre sua vida, carreira e como chegou à ESPN
Em 2000, ano que parei de jogar profissionalmente futsal, o treinador de basquete do Direito da USP (Pascoa) disse que um amigo que trabalhava na ESPN (João Simões) estava precisando de alguém que entendesse de futsal. Já era treinador de algumas faculdades (FGV, Dir USP, Unisa, Faap) e como tinha jogado por muto tempo, aceitei o teste.

Como era a época de jogador e treinador de futsal? Como foi sua preparação e a transição para a nova profissão?
Joguei futebol até os 17 anos, depois me dediquei somente ao futsal. Aos 18 anos ingressei na Faculdade de Educação Física FMU, e nesse mesmo ano, já era profissional de futsal e me tornei treinador do Dir USP. Até hoje sou treinador de futebol e futsal (FGV, Dir USP e Clube Hebraica). Em 2006, surgiu a oportunidade de comentar a Copa São Paulo de Futebol Junior. Com a expêriencia de ex-atleta e treinador universitário, abracei, e aí que tudo realmente começou para mim na ESPN. As mesmas ideias que desenvolvia nos treinos e jogos como treinador, procurava passar nos comentários.

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Você é bastante conhecido por seus "comentários-moleque". Como eles surgiram? Por que você acha que tanta gente gosta deles? Já recebeu críticas por isso?
No meu dia a dia sou brincalhão, sempre fui, sou muiuo feliz em fazer o que faço, pela família que tenho, amigos, profissão. Amo minha vida, e quero dividir isso com quem me assiste. Acho o futebol um assunto sério, mas que tem seu lado lúdico, entretenimento sobre tudo. Já fui criticado por esse jeito sim, não é todo mundo que gosta, mas respeito a opinião de todos.

Cite um episódio engraçado ou inusitado de sua carreira jornalística e sua transmissão mais marcante.
Foram vários os momentos em que não deu para segurar o riso e aí a casa cai. Tem um vídeo de um Bate-Bola, comigo, Paulo Andrade e o Arnaldo Ribeiro que ficou mutio engraçado (aqui o vídeo). Fiz vários jogos importantes, mas acho que o melhor ainda está por vir.

Você e Rômulo Mendonça gravaram uma prévia de Anderson Silva x Chael Sonnen para o Game Up. Você com certeza assistiu à luta. Foi dentro de suas expectativas? Qual o comentário-moleque para o combate?
Esperava mais do Sonnen. Descobri que tenho uma grande semelhança com ele: aguenta com raça a primeira, mas na segunda...

A ESPN foi vice-campeã da Copa Aceesp. O que aconteceu na final, quando vocês perderam para o IG por 6x1? Qual era a escalação e quem se destacou do time de vocês?
Conrado, Paulo Andrade, Arnaldo Ribeiro, Renato, Rafael, Nicolleti, Paulo Sérgio e eu. Jogamos na segunda, terça e a final na sexta. Nosso time é mais velho que o do IG, e não aguentou o ritmo.

 
Você disse no Twitter que a seleção espanhola é chata. Então o que dizer do Brasil? E o que você espera para as Olimpíadas?
Chato é jogar contra a Espanha, melhor seleção do mundo. Espero Brasil x Espanha na final.

O que você gosta e costuma fazer quando não está trabalhando? Além de futebol, assiste e acompanha quais esportes? Qual seu ídolo?
Gosto de todos os esportes, mas prefiro jogar bola, sempre que posso. Meu ídolo sempre será meu pai, Silvino de Oliveira.

Além do papel de comentarista, você faz mais alguma coisa na ESPN? Qual campeonato internacional você gosta mais? Como foi o desafio de comentar o Russão? Como é sua preparação para as transmissões? Você também comenta na Estadão/ESPN. Qual a diferença de comentar na TV e no rádio?
Ajudo na programação e escolha dos jogos de futsal também. Na rádio eu falo menos tempo, e tenho que tentar traduzir o jogo de forma resumida. Tivemos aulas de russo para fazer o campeonato. Gosto de todos os campeonatos, depende muito do jogo.

Obrigado pela atenção. Desejamos-lhe ainda mais sucesso. Para fechar, aponte seu favorito para o título do Campeonato Brasileiro e deixe um recado aos visitantes do blog e que também desejam seguir a carreira jornalística.
Difícil, mas Fluminense, Vasco e Atlético-MG têm boas chances. Futuros jornalistas: estudem e leiam muito, mas tentem vivenciar as situações, não fiquem apenas na teoria. Valeu amigos, abração!

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