Em situação confortável, Arsenal encara Napoli fora de casa
Muito próximo de conquistar a vaga na fase eliminatória, o Arsenal irá, em solo italiano, medir forças com o poderoso e desesperado Napoli, em jogo de logo mais, às 17h45 (de Brasília). No outro jogo da chave, o Borussia Dortmund visitará o já eliminado Olympique de Marseille, que vem sendo o saco de pancadas do grupo. Isso torna ainda mais difícil a missão do time italiano, que deverá ir para cima dos Gunners, com o apoio de sua torcida.
Os comandados de Arsene Wenger podem perder por até dois gols de diferença, e mesmo assim estarão classificados. Em caso de derrota por três gols ou mais de diferença, precisarão contar com um tropeço do Borussia Dortmund. Porém, a vitória interessa muito aos Gunners, para garantirem o primeiro lugar no grupo e enfrentar um adversário teoricamente mais fraco nas oitavas-de-final.
Wenger afirma que "não se pode dar ao luxo de usar muitos reservas, e que fará isso com apenas dois ou três jogadores", pensando na partida contra o Manchester City, no sábado. O treinador citou bastante o fator "estabilidade" nas entrevistas: "Nós temos um plantel estável, mas em algumas posições há mais trocas do que em outras, e é nessas que precisamos de estabilidade. Mas no geral não temos sinais de cansaço físico".
O goleiro Szczesny disse em entrevista que "será um jogo muito diferente do embate já ocorrido entre as duas equipes", onde o Arsenal venceu por 2 a 0 no Emirates. Szczesny prevê um jogo muito difícil, mas cita a importância de terminar a fase de grupos na primeira colocação, para enfrentar um adversário menos difícil na próxima fase. Por fim, ele diz que "o clube não deve entrar em campo pensando em evitar a derrota, mas sabendo que são bons o suficiente para conseguir a vitória".
Koscielny cita o poder de reação do clube ao perder para o Borussia Dortmund em casa e vencer o mesmo na Alemanha: "Amanhã será assim novamente. O Napoli é uma boa equipe, muito difícil de enfrentar. Queremos terminar em primeiro no grupo, e para isso temos de vencer".