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Depois que perdeu para o Hull City no Stadium Of Light pela 25ª rodada da Premier League, o Sunderland passou por uma uma série de dez jogos sem vencer. A sequência colocou o clube em situação desconfortável, onde voltou a amargar a lanterna da competição e ser amedrontado pelo fantasma da Championship.

Nem o mais otimista torcedor poderia imaginar uma reviravolta tão grande na parte de baixo da tabela. O difícil momento vivido trazia à tona a necessidade de mudanças para que, de alguma forma, um novo treinador desse "nova vida" ao time. Não houveram mudanças tão drásticas, Gustavo Poyet se manteve no cargo e a surpreendente recuperação veio só no fim do campeonato.

Quando saiu do nordeste do país para ir à Manchester enfrentar os Citizens, em partida atrasada do campeonato inglês, a expectativa não era das melhores. A tendência era os donos da casa vencerem a partida com certa facilidade e seguirem sua caminhada rumo ao título da competição. Mas a história foi diferente e, em pleno Etihad, os Black Cats conteram o ímpeto ofensivo do City e saíram com um valioso ponto na bagagem. Começava ali a reação do até então lanterna da Barclays.

Depois da igualdade em Manchester, o clube do nordeste da Inglaterra emplacou três vitórias consecutivas: Bateu o Chelsea fora, acabando com a série invicta de José Mourinho sob o comando da equipe Londrina dentro no Stamford Bridge, atropelou o Cardiff dentro casa, aplicando sonoros 4 a 0 no placar, e, por fim, venceu o United, em Old Trafford.

Lanterna do campeonato em quinze oportunidades, não há dúvidas que a reação dos comandados de Gustavo Poyet aconteceu no momento certo. A equipe adquiriu a devida confiança no momento chave do campeonato e deixou o grupo dos três. A porcentagem numérica do desempenho do clube nos últimos quatro jogos é incrível: Os 83,3% de aproveitamento - apenas o líder Manchester City tem os mesmos números - o colocam hoje na 17ª colocação, fora do grupo dos rebaixados. 

Não garantidos ainda na Premier League 2014/15, os torcedores do Sunderland sabem que estão perto. E têm também a certeza de que já estiveram muito mais distantes da competição no ano seguinte.