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Arsenal vence Anderlecht e dá presente suado para Wenger



Arsène Wenger é um dos maiores treinadores da Premier League, levando o Arsenal a diversas glórias no seu passado. Mas hoje em dia, o time de Londres é motivo de piadas, chacotas e nunca é levado a sério. Porém, recentemente as taças voltaram ao caminho dos Gunners, alegrando e colocando um pouco de esperança no coração do torcedor. O jogo foi exatamente assim, uma analogia do caminho do treinador francês no time foi mostrada hoje, no seu aniversário de 65 anos.

Pelas escalações, um desfalcado Arsenal era óbvio favorito contra o Anderlecht, que mesmo em casa sabia que teria que fazer um grande esforço durante os 90 minutos para superar o adversário. Essa condição de grande favorito posta em cima do time visitante era comum antigamente, na época que os comandados de Wenger eram favoritos, especialmente naquele time histórico, os invencíveis, campeões invictos em 2003-2004.

Mas com a bola rolando, o primeiro tempo não foi grande coisa. O ataque Gooner sempre se encerrava em pequenos errinhos bestas, como logo aos dois minutos, quando Alexis Sánchez fez boa jogada pela direita e rolou para Cazorla presentear o professor... Mas o chute foi de canela. O mesmo chileno, o melhor em campo pelo lado dos ingleses dominou a bola com perfeição, mas chutou mal. Comparado as grandes chances que o Arsenal teve nos últimos anos, como por exemplo na última temporada, que liderou o campeonato por grande parte da temporada.

Quando o time tinha a bola nos pés, dependiam exclusivamente do camisa 17. Os outros jogadores estavam apáticos, não acertavam muitas jogadas e tudo dependia de Alexis, de que ele achasse alguém, algum buraco, tirasse uma jogada da cartola. Coisa que Henry, Fábregas e van Persie faziam, chamavam a responsabilidade e decidiam jogos.

E no segundo tempo, os belgas decidiram jogar, apresentando um belo futebol, vistoso, marca do time. Praet e Najar eram as peças que faziam o Anderlecht jogar, com boas jogadas e velocidade. O gol acabou saindo em jogada da dupla, quando o primeiro cruzou na cabeça do segundo citado, aproveitando falha de posicionamento de um pífio Chambers, abrindo o placar. Contra o Arsenal ultimamente era assim, até mesmo os menores times viravam um Barcelona. Vai dizer que aquela final contra o Birmingham ainda não deixa calafrios?

E tudo parecia indo para o fundo do poço, tudo parecia piorar, a ponto de  Vandenborre ainda acertar a trave em outra jogada da dupla do time de roxo. Mas nem tudo estava acabado.

Se tem uma palavra que pode resumir o que o torcedor Gooner sentiu após a conquista da FA Cup contra o Hull, foi esperança. A esperança que dias melhores surgirão e que poderá existir o orgulho de torcer para o time. E a esperança da virada veio quando Chambers cruzou da direita e Gibbs pegou a bola de primeira, um chute colocado que empatou o jogo na Bélgica aos 44 do segundo tempo.

E a virada por incrível que pareça veio, aos 46, já nos acréscimos, Alexis jogou a bola na área, o zagueiro rebateu mal e Podolski virou o jogo, dando um presente dos mais sofridos que alguém já ganhou na história do futebol e da Champions League.

Com esse importante resultado fora de casa, os Gunners se mantém na segunda posição do grupo D, com seis pontos e reeditam o jogo de hoje no Emirates Stadium no dia 4 de novembro, três a menos que o líder Borussia Dortmund. Os belgas estão empatados com o Galatasaray com um ponto apenas cada.

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